A alopecia frontal fibrosante é uma doença autoimune onde as células de defesa do nosso organismo atacam os folículos pilosos (pelos), acarretando a queda dos cabelos. Muito mais frequente em mulheres. É uma doença que afeta em torno de 1,8% da população mundial.
Ela é uma doença de curso lento e progressivo, caracterizada por um tipo cicatricial, que leva a perda de forma irreversível dos cabelos na região frontal da paciente, muito comum em mulheres, levando a linha de implantação capilar cada vez mais para trás da cabeça, proporcionando uma testa mais avantajada.
Afeta de forma mais comum a borda anterior do couro cabeludo (linha frontal) e sobrancelhas, hoje em dia realizamos o diagnóstico cada vez mais precoce. Antigamente a ocorrência era mais vista em mulheres na pós-menopausa.
O especialista em transplante capilar Dr. Álvaro Túlio Fortes explica que, além dos cabelos e da sobrancelha, a ocorrência também pode afetar pelos da face e do corpo. Outras ocorrências estão sendo observadas na pele mais clara com aparecimento de pápulas, que deixam aspecto mais áspero na pele. Algumas pesquisas têm mostrado evidências com algum comportamento genético.
Atualmente os tratamentos estão baseados em drogas anti-inflamatórias, imunossupressoras e antiandrogênicas, visando retardar a perda, mas não existem tratamentos que façam os cabelos voltem a nascer.
“Uma solução eficaz é o transplante capilar, realizado em mulheres nestas condições. Estudos realizados em pacientes que sofreram transplante capilar portadores de alopecia fibrosante frontal e com doença estabilizada, mostram que o índice de satisfação com o transplante, é acima de 85% após 5 anos.” destaca Dr. Álvaro.
Por outro lado, mais de 42 milhões de brasileiros tem alopecia androgenética.
Mais frequente em homens do que em mulheres, essa doença tira o sono de inúmeros homens pelo Brasil. Esse é o número de pessoas com calvície no Brasil atualmente, a cirurgia de transplante capilar já é a segunda cirurgia mais realizada pelos homens no Brasil. Calcula-se que por dia sejam realizadas no Brasil mais de trezentos transplantes capilares.
A calvície afeta a autoestima do indivíduo, tanto em homens quanto em mulheres, podendo causar importante afastamento social e chegando a alguns casos de depressão.
Trabalhar individualmente e aceitar esta mudança é difícil, porque a calvície transforma, segrega e envelhece o individuo, fazendo com que estes se sintam menos atraentes e menos confiantes.