Com certeza você tem ou já teve um par de óculos. Hoje em dia, além da acessibilidade, eles têm um espaço garantido na moda e conquistam cada vez mais pessoas apaixonadas ao redor do mundo. Mas nem sempre foi assim. Antes que chegassem ao status atual, os óculos percorreram um longo trajeto, em que as pessoas preferiam se abster da saúde e do bem-estar a ter um look “destruído” pelo acessório, ignorando a necessidade do óculos de grau.
Os óculos da forma que conhecemos e usamos nos dias de hoje surgiram no início do século XVIII e o maior problema com os instrumentos de auxílio visual era o encaixe: mantê-los no mesmo lugar por um longo período de tempo podia ser difícil e irritante. Foi então que começaram os aprimoramentos e os óculos modernos com perfeição anatômica só apareceram no início do século XX, dessa vez com um novo desafio: o estético. Pessoas que usavam óculos de grau eram frequentemente vistas como “nerds”, com um preconceito que interferia na autoestima, principalmente entre os jovens, já que esses “ataques” eram frequentes nas escolas.
Hoje em dia, o acessório já conquistou o mundo e cada vez mais as pessoas estão conscientizadas sobre os males que a falta de óculos podem trazer para a vida daquele que precisa fazer uso. Além disso, ele virou uma peça essencial para um look estiloso e com isso, o design das armações evoluiu, passando mais segurança e autoestima aos usuários. De item malvisto, os óculos passaram a ver os queridinhos das fashionistas: há quem use até óculos sem grau nas lentes para compor seus looks.
Como qualquer evolução, a mudança ainda é recente e muitas pessoas ainda se sentem inseguras ao escolher uma armação para usar no dia-a-dia. Afinal, muitas vezes, os óculos precisam compor os looks diários. Pensando nisso, a Chantal Kopenhagen Goldfinger, uma das principais especialistas em eyewear do mundo e cofundadora da Goldko, marca que popularizou o chocolate com zero adição de açúcares em todo o Brasil, compartilha algumas dicas para acertar na escolha da armação que vai vestir o seu rosto. “Assim como bolsas e sapatos, existe uma armação para cada personalidade”, diz a especialista.
Esteja confortável
A maior parte das pessoas não se sente confiante porque não sabe escolher uma armação que as deixe confortável. Nesse ponto, é preciso encontrar “o melhor dos dois mundos”, ou seja, colocar a saúde em primeiro lugar com um óculos que atenda às suas necessidades, mas que também não interfira na sua autoestima. “O rosto é seu, a personalidade é sua e não há regras nesse mundo que precisam ser seguidas”, comenta Chantal.
Quando o grau é alto
Óculos com lentes mais grossas podem causar a sensação de “fundo de garrafa”, isso porque, quanto maior é o grau, mais grossa é a lente. Nesse caso, armações mais redondas, menores e que centralizam melhor nos olhos disfarçam melhor as bordas grossas. Armações em acetato também são opções melhores que as de ferro nesses casos.
Formato do rosto
Apesar de não ter muita regra, alguns formatos de rosto harmonizam melhor com alguns tipos de armação. Rostos redondos, por exemplo, combinam bem com armações opostas ao seu formato, como as retangulares. Rostos quadrados pedem armações com curvas alongadas, como o estilo gato. Já os rostos retangulares pedem armações de óculos borboleta para equilibrar as proporções. “Essas são apenas algumas dicas para te ajudar na escolha, mas o rosto é seu e você deve usar o que te faz bem e o que você gosta”, ressalta Chantal.
Independente da escolha, é preciso colocar sempre a saúde em primeiro lugar e se empenhar para encontrar um óculos ideal que atenda as necessidades visuais e também, não vá de encontro com a sua autoestima. “Os óculos enriquecem a sua marca pessoal e por isso, não é só um acessório, e sim, um ‘necessório'”, finaliza Chantal, que também usa suas redes sociais (@chantalgoldfinger) para mostrar combinações de óculos e looks que servem para todas as ocasiões. “Aprenda a vestir seu rosto”, diz a empresária logo no texto de apresentação do perfil.
