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Seis mitos e verdades sobre a cirurgia de blefaroplastia

O Dr. André Borba, cirurgião, oftalmologista e autor do livro “Desenhando um novo olhar”, lançado pela Buzz Editora, explica as principais dúvidas sobre o procedimento de rejuvenescimento das pálpebras

 

Para alguns, os olhos são a porta de entrada para o rosto, pois, por meio deles, é possível expressar sentimentos, emoções e, até mesmo, sensações. Porém, com o passar do tempo, os olhos podem sofrer alterações em sua anatomia externa, como, por exemplo, em pálpebras e bolsas, modificando o rosto e o deixando com um ar cansado e envelhecido. Por isso, o desejo de melhorar esse aspecto tornou-se comum entre as pessoas no Brasil, principalmente em adultos após os 40 anos de idade. Além disso, esse problema estético pode acarretar outros relacionados à saúde ocular, pois o campo de visão torna-se reduzido, prejudicando a vivência do indivíduo.
Pensando nesse desejo e necessidade do público que quer conhecer e/ou aprofundar-se no assunto e responder, de maneira clara e didática, a dúvidas, medos e anseios que surgem diante do planejamento e tratamento da região periorbital, o cirurgião, professor e oftalmologista André Borba, por meio da Buzz Editora, lança o livro Desenhando Um Novo Olhar: A tão Sonhada Cirurgia Plástica das Pálpebras — Guia Médico Completo Sobre a Blefaroplastia, explicando, detalhadamente, sobre a cirurgia que transforma o olhar e melhora a qualidade de vida das pessoas.
E já que, por ainda se tratar de um procedimento cirúrgico, muitos ficam receosos de realizá-lo, já que estigmas sem embasamento científico continuam presentes no meio social, o oftalmologista resolveu falar sobre 6 mitos e verdades sobre a blefaroplastia para desmistificar e esclarecer algumas dúvidas frequentes sobre o procedimento. Confira, a seguir, quais são eles:
1. O procedimento possui apenas serventia estética.

MITO. Os problemas estéticos realmente podem fazer com que o rosto ganhe uma aparência envelhecida ou, até mesmo, assimétrica, prejudicando a autoestima das pessoas. No entanto, a flacidez nessa região pode acarretar outros problemas relacionados à saúde ocular, como a redução da visão periférica e a diminuição do campo de visão, dificultando e restringindo a prática de atividades diárias simples. “O procedimento auxilia não só esteticamente, como também no caso de desconforto do campo visual, causado pelo excesso de pele e sensação de peso nas pálpebras superiores”, afirma Borba.
2. Pálpebras caídas podem não ser somente excesso de pele.

VERDADE. De acordo com André, a pálpebra caída nem sempre significa excesso de pele. “Muitas vezes, o aspecto de ‘cansaço ou sono’ do olhar pode estar relacionado à perda da força do músculo responsável pela elevação da pálpebra. Neste caso, o cirurgião deverá corrigir esta condição, chamada de Ptose palpebral”, explica. Nesse cenário, é necessário buscar a opinião de um especialista e realizar exames para identificar o verdadeiro propósito da cirurgia e a necessidade do paciente.

3. A cirurgia se restringe apenas a jovens e adultos.

MITO. Segundo o especialista, a cirurgia não tem nada a ver com idade, mas, sim, com a necessidade estética ou funcional de cada um. “Desde que se tenha uma indicação médica para realizar o procedimento, não tem porque não fazer e melhorar a autoestima e qualidade de vida do paciente”, reverbera.

4. O pós-operatório é tranquilo e indolor.

VERDADE. A cirurgia é considerada indolor até mesmo no pós-operatório. “No máximo, ocorrerá um leve desconforto e a sensação de inchaço, já que a região dos olhos é delicada e sensível. Porém, o incômodo vai regredindo com o passar dos dias de recuperação. O procedimento, normalmente, é realizado com sedação, além da anestesia local, garantindo o conforto e segurança no intra-operatório e afetando positivamente o pós-operatório”, comenta André.

5. Não é necessário fazer incisões no procedimento.

MITO. Tanto no método tradicional, quanto no procedimento à laser, é necessário realizar incisões, porém, sua diferença caracteriza-se pela menor perda de sangue no à laser. “Uma das vantagens do uso do laser é que uma das ponteiras realiza o resurfacing e, portanto, promove o tratamento da qualidade de pele e rejuvenescimento cutâneo, o qual, muitas vezes, acaba por ser fundamental na retração do tecido cutâneo e diminuição das linhas e rugas palpebrais”, comenta o oftalmologista. Já no caso da presença de bolsas nas pálpebras inferiores, não há necessidade de incisões, podendo ser realizado internamente.

6. A cirurgia não deixa cicatrizes.

VERDADE. Muitas pessoas se preocupam com esse aspecto, já que a região dos olhos é bastante visível, mas, vale lembrar que a recuperação e o resultado final irão depender de diversos fatores do pós-operatório. Por isso, é necessário seguir todas as recomendações médicas, para que não haja sequelas da cirurgia. “O processo de cicatrização da pele pode durar alguns meses até a definição do aspecto final, mas, durante esse tempo, podemos atuar para que o resultado seja o melhor possível”, finaliza o médico.

 

Sobre o autor:

André Borba é professor e fundador da Oculoplastics Academy, médico-cirurgião Oculoplástico, especialista em Cirurgia Reconstrutiva e Estética das Pálpebras e Via Lacrimal pela UCLA — EUA, com doutorado em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP). Membro titular das Sociedades Brasileira, Americana, Pan-Americana e Europeia de Cirurgia Plástica Ocular, além da Sociedade Brasileira e Portuguesa de Medicina Estética. É professor da pós-graduação em Medicina Estética da Faculdade de Medicina da Universidade de Alcalá, em Madrid (Espanha).

Ficha Técnica:

Nome do livro: Desenhando Um Novo Olhar: A tão Sonhada Cirurgia Plástica das Pálpebras — Guia Médico Completo Sobre a Blefaroplastia

Autor: André Borba

Formato: 16 × 23 cm

Páginas: 160

Tiragem: 4 mil

Lançamento: 18 de janeiro de 2023

Gênero: medicina; cirurgia plástica

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