O verão é a estação dos encontros ao ar livre, diversão à beira da água e muito calor ao andar nas ruas. Toda essa exposição requer cuidados especiais, não só para prevenir o envelhecimento da pele, mas também para protegê-la contra o câncer. Este ano, o serviço de meteorologia Climatempo emitiu um alerta no Brasil de que o Índice Ultravioleta (IUV), que mede a intensidade das radiações ultravioleta, tem ficado acima do valor de referência 11 na escala que vai de 2 a 14, o que é considerado extremo e exige atenção redobrada com a exposição solar. O uso do protetor solar é um aliado fundamental no cuidado com a saúde da pele. Mas o que devemos ter em mente na hora de escolher um protetor? Qual é a melhor maneira de usá-lo? Você sabia que um protetor pode ter um impacto ambiental negativo e é possível escolher um que não tenha?
“O avanço nas tecnologias de proteção UV garante que o consumidor tenha acesso a produtos que protejam a pele de forma eficaz e saudável, mas também seja responsável com o meio ambiente”, explica Anne Sato, gerente de Marketing de Cuidados Pessoais, da BASF. “Nesse sentido, a ferramenta digital EcoSun Pass é usada para avaliar o impacto ambiental dos filtros UV usados em fórmulas de proteção solar”.
A metodologia apoia a avaliação transparente e holística dos filtros UV com base em critérios reconhecidos internacionalmente e fornece uma avaliação ambiental abrangente de todo o sistema de filtros em um produto de proteção solar. É o primeiro sistema transparente e cientificamente sólido do gênero. De acordo com o que é estabelecido com a ferramenta EcoSun, alguns critérios a ter em conta na hora de escolher o protetor e fazer o uso adequado, são:
- Fator de proteção: quanto maior o fator de proteção solar, maiores as chances de estar adequadamente protegido. Recomenda-se usar pelo menos FPS 30.
- Uso adequado: Os protetores solares começam a fazer efeito imediatamente após a aplicação, mas é importante aplicar a quantidade certa do produto. Por exemplo, para o rosto é o equivalente a uma colher de chá.
- Na praia ou piscina: em locais onde a exposição é mais direta e por um período mais longo, é fundamental fazer uma nova aplicação, pois a proteção é perdida com o suor ou após um mergulho.
- Dias nublados: mais de 80% da radiação ultravioleta (UVB) passa pelas nuvens. Portanto, é necessário usar protetor solar mesmo em dias nublados,
- Ambientes fechados: o uso do fotoprotetor é importante mesmo em ambientes fechados. Nesses locais você está exposto, além dos raios UVA que passam pela janela e continuam a atuar sobre a pele, a fontes de luz azul dos eletroeletrônicos e lâmpadas, que emitem radiação e contribuem para o fotoenvelhecimento.
Em 2022, a ferramenta recebeu o Prêmio Pierre Potier, criado em 2006 pelo Ministério da Economia, Finanças e Indústria da França, na categoria de processos ou sistemas ecologicamente corretos. O valor do EcoSun Pass baseia-se em oito parâmetros como a toxicidade aquática aguda e crónica, bioacumulação e biodegradação, LogPow (logaritmo relacionado à toxicidade do solvente), toxicidade terrestre, toxicidade sedimentar e possível efeito desregulador endócrino. O EcoSun Pass foi integrado ao Simulador de Proteção Solar da BASF, que permite aos formuladores avaliar seus protetores solares com base em todos os fatores ambientais relevantes, além do desempenho UV, favorecendo a comercialização de produtos mais verdes.