Neste 13 de julho, Dia Mundial do Rock, a Bienal do Livro Rio indica oito biografias embaladas pelo gênero musical que vem se transformando desde os anos 1950. A lista inclui obras lançadas por editoras parceiras que estarão no maior evento de literatura, cultura e entretenimento do país, entre os dias 1º e 10 de setembro, no Riocentro. Há livros novos e outros nem tanto assim, mas que rebobinam a trajetória de ídolos do mundo todo que jamais serão esquecidos:
1. “Surrender: 40 músicas, uma história” (Intrínseca, 2022) é o livro de memórias de Bono Vox, vocalista da banda de rock irlandesa U2, na ativa desde 1976. Com narrativa envolvente, Bono reconstitui as suas escolhas pessoais e artísticas, além dos anos de ativismo, dedicados à luta contra a AIDS e a pobreza extrema, tudo traduzido por Rogerio W. Galindo. O subtítulo “40 músicas, uma história” faz referência aos 40 capítulos do livro, cada um com o nome de uma música do U2.
2. “O contador de histórias – Memórias de vida e música” (Intrínseca, 2022) é a autobiografia do polivalente Dave Grohl. De sua primeira banda, no fim da adolescência, até o sucesso do Foo Fighters, fundado em 1994, passando pelos estrondosos anos no Nirvana, o livro revê o seu meio século de uma vida marcada por situações bizarras, dores inimagináveis, contratempos descomunais e conquistas ainda maiores. Foi traduzido por Alexandre Raposo, Jaime Biaggio e Leonardo Alves.
3. “Heavier than heaven – Mais pesado que o céu: uma biografia de Kurt Cobain” (Globo Livros, 2015), escrito por Charles R. Cross e traduzido por Cid Knipel, rebobina a curta vida de Kurt Cobain (1967-1994), mítico líder do Nirvana que tirou a própria vida no auge da banda, famosa por revolucionar a música pop no início dos anos 90 com o álbum “Nevermind”.
4. “Rita Lee: Uma autobiografia” e “Rita Lee: Outra autobiografia” (Globo Livros, 2016 e 2023) foram escritas pela artista, com aquele humor ácido e brilhante que conhecemos bem nas letras de seus sucessos e na sua postura diante da vida. Nos dois livros, Rita Lee (1947-2023) escolheu tudo: as fotos, a ordem das imagens, criou a legenda, fez a capa, pensou na contracapa, nas orelhas… O primeiro marca uma despedida dos palcos e, no segundo livro, Rita revela detalhes da sua luta contra o câncer de pulmão, que a levou poucos dias antes da obra chegar nas livrarias.
5. “A vida até parece uma festa: A história completa dos Titãs” (Globo Livros, 2022), escrito por Hérica Marmo e Luiz André Alzer, foi originalmente lançado em 2002, quando a banda completou duas décadas. Mais 20 anos se passaram e os autores atualizaram a obra, trazendo um punhado de histórias inéditas. O livro é fruto de uma minuciosa pesquisa da dupla, que entrevistou todos os titãs e ex-titãs, além de mais de 50 personagens fundamentais na história da banda brasileira que segue pelos palcos.
6. “David Bowie: uma vida em canções” (Globo Livros, 2017), escrito por Rob Sheffield, é uma carta de amor ao “camaleão do rock”, assim chamado pela sua capacidade de sempre renovar a sua imagem. David Bowie (1947-2016) continua a ser considerado um dos músicos mais inovadores e influentes de todos os tempos. O jornalista e fã revisita todos os momentos marcantes da vida de Bowie através de suas canções, álbuns e turnês.
7. “O tempo não para: Viva Cazuza” (Globo Livros, 2011), escrito por Lucinha Araújo, reúne histórias das crianças atendidas pela Sociedade Viva Cazuza (1990-2020), criada por ela e João Araújo – pais de Cazuza (1958-1990) – logo após a morte do cantor, uma das primeiras vítimas famosas da AIDS. Cazuza foi vocalista do Barão Vermelho antes de se lançar em carreira solo e obter o reconhecimento pela qualidade de suas letras. Há depoimentos de Ney Matogrosso, Sandra Sá, Frejat, Ezequiel Neves e outros amigos e ex-amores do poeta.
Realizada pela GL events Exhibitions em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a Bienal do Livro Rio reunirá, nesta edição comemorativa pelos seus 40 anos, mais de 300 autores em, aproximadamente, 80 encontros com leitores, com cerca de 300 editoras do país inteiro. Serão mais de 200 horas de programação para toda a família na já considerada “Bienal das narrativas”, regada a diversão, efervescência, troca e proximidade.