Beyoncé nos abençoou ontem, em 21/12/22, ao aparecer de surpresa em Salvador no evento ‘Club Renaissance’, que marcava o lançamento do filme no Brasil.
No dia 21 de dezembro, estreou ‘Renaissance: A Film By Beyoncé’, e já conferimos. Simplesmente, é uma obra-prima. Beyoncé, ao longo dos anos, tem se reinventado, provando que é uma verdadeira artista. Com esse filme, ela mais uma vez deixa ainda mais claro por que é a Queen B.
Ela nos proporciona uma visão da artista sobre como conceber uma turnê, a Renaissance Tour. Foram necessários 4 anos para a sua produção, desde o primeiro esboço. No filme, ela explica o que foi necessário para construí-la e por que demorou tanto tempo.
Nesse filme, também podemos ver Beyoncé como mulher, artista, mãe, esposa e criadora. Ela aborda tópicos importantes, como a sua saúde mental em relação ao trabalho. Foi importante ela trazer isso através da sua perspectiva, pois às vezes esquecemos que ser cantora é um trabalho árduo. Ela mostra o quão trabalhoso é ser artista.
Assim como em ‘Homecoming’ (2019), este filme é um documentário. Ela não entrega nada que não tenha significado ou sentido. Como artista, ela entende o seu potencial e usa-o como uma plataforma de mensagem. Tem consciência de que influencia muitas pessoas e, através dessa plataforma, aborda assuntos importantes. Ela revela que também enfrenta falhas, exaustão e não é uma máquina.
Desde a concepção do álbum até a turnê, ela buscava um lugar para relaxar e aproveitar mais o palco e a jornada como artista. No filme, ela relata ter sofrido várias lesões e nunca ter parado para curá-las, tendo que fazer uma cirurgia um mês antes do término da turnê. Beyoncé é protetora com seus filhos, como toda mãe, e a Blue Ivy participou da turnê. Ela estava preocupada com a forma como a filha se relacionaria com isso, qual seria sua dedicação e responsabilidade. Era para ser apenas um show, mas ela acabou participando de vários.
Depois que uma amiga de Blue Ivy mostrou para ela comentários negativos sobre sua performance como dançarina no show, ela usou isso como motivação para se aprimorar. A cada apresentação, Blue queria melhorar. Podemos notar que, assim como a mãe, Blue Ivy comanda o palco com sua energia, carisma e presença. Além disso, Beyoncé não queria facilitar as coisas para ela apenas por ser sua filha; ela queria total comprometimento da Blue, sem faltar aos ensaios. Vemos que a relação entre as duas é como qualquer outra família, a de mãe e filha.
Beyoncé demonstrou muita preocupação em saber que a filha teve acesso a esse tipo de comentário, mas ficou feliz em como a filha lidou com eles. No filme também dedica uma parte ao seu tio John, que inspirou o álbum que dá nome à turnê e a este filme, faz referência a Madonna, Michael Jackson e Britney Spears, tem a participação especial dos cantores Kendrick Lamar e Megan Thee Stallion, ela conta como é a sua relação com a sua terra natal e fala da sua relação com os seus fãs e com a sua equipe. Beyoncé está na sua jornada de liberdade, a cada dia que passa ela se permite ainda mais ser livre.
Avaliamos este documentário com 5/5, pois é simplesmente genial ver o mundo a partir da perspectiva dela.
Fotos: Divulgação