No último dia 16 de fevereiro, Jennifer Lopez lançou seu nono álbum de estúdio e o primeiro álbum solo em 10 anos. Ele é uma conclusão de “This Is Me…Then” de 2002, seu terceiro álbum. Jennifer coescreveu todo o álbum e lançou esse disco durante a primeira iteração de seu relacionamento de alto perfil com Ben Affleck. “This Is Me…Now” é a culminação de Bennifer, a sequência, que também conta com suas composições. Anunciado em 2022, o álbum foi lançado depois de 2 anos de espera, acompanhado de um filme que dá a estética visual da obra.
O álbum foi lançado de forma simultânea com “This Is Me…Now: Uma História de Amor”, um filme musical complementar dirigido por Dave Meyers e escrito por Jennifer Lopez e Matt Walton. O filme estreou na Amazon Prime em 23 de fevereiro de 2024 e, segundo o agregador de críticas Rotten Tomatoes, recebeu uma avaliação de 73% por parte dos críticos, com 48 críticas. A obra visual pode ser assistida na plataforma “Prime Video”.
Para além de ser uma conclusão da história de amor com o ator Ben Affleck, o álbum também proporciona uma nostalgia em sua produção, nos transportando a uma viagem sonora ao Pop e R&B do início dos anos 2000. Em uma das faixas, JLo canta de forma bastante apaixonada: “Quando eu era uma garota, me perguntavam o que eu seria/ Uma mulher apaixonada é o que eu cresci querendo ser”, na faixa-título do álbum “This is Me…Now”.
Liricamente, não é um álbum que se arrisca em letras grandiosas ou composições muito fortes, mas fica claro o quanto seu amor pelo ator é intenso, mesmo depois de tanto tempo. Assim como em seu álbum “This Is Me… Then” de 2002, que conta com a participação de Ben em algumas faixas, ela também traz isso em seu novo álbum, nas faixas “To Be Yours”, onde afirma seu amor por Ben. Faixas como “not.going.anywhere.”, “Rebound”, “Hummingbird”, “Hearts and Flowers” e “Can’t Get Enough” se destacam pela sua produção cativante, para mim, as que se destacam no álbum como as melhores, pois se encaixam precisamente em seu repertório pop. O filme traz a dança de maneira leve e pronta para coreografia, e a produção nos leva diretamente aos anos 2000, da melhor maneira possível, proporcionando uma viagem retrô.
Crédito: Reprodução Instagram
Algumas curiosidades do álbum são as amostras usadas nas produções: A música “This Is Me… Now” incorpora elementos da canção “Cry Me a River”, escrita por Justin Timberlake. “Can’t Get Enough” mescla uma adaptação de “I’m Still In Love With You”, de autoria e composição de Alton Ellis, com elementos de “Son of a Scorpio”, escrita e executada por Dennis Coffey. “Hearts and Flowers” incorpora uma interpolação de “Jenny from the Block”. Além disso, no álbum “This Is Me… Then” Jennifer tem uma faixa chamada “Dear Ben” e no “This Is Me… Now” temos a faixa, “Dear Ben, Part: II” que é uma continuação da primeira faixa.
O álbum também vem acompanhado de um documentário intitulado “The Greatest Love Story Never Told”, que será lançado no dia 27 de fevereiro de 2024, também na Prime Video. Este documentário registra o processo de criação tanto do álbum quanto do filme musical e narrativo mencionado, “This Is Me… Now: A Love Story” .
O novo álbum de Jennifer Lopez, “This Is Me… Now”, como artista independente, não é inovador nem revolucionário, mas cumpre bem o que se propõe a fazer: abordar o tema do amor e reviver a nostalgia tanto do amor quanto da música dos anos 2000, com batidas cativantes. Neste caso, a cantora explora o reencontro com seu amor, Ben. Em termos de performance, não há do que se falar. Aos 54 anos, Lopez continua dando um show nos palcos, com a voz lapidada e uma presença incrível e imbatível. Você consegue conferir um pouco disso, pois para a divulgação do álbum, em parceria com a Apple Music, ela lançou um especial ao vivo de seu álbum, que serve como promoção para sua turnê norte-americana “This Is Me… Now Tour”.
Aqui na D’idées magazine a gente recomenda o filme e o álbum, e avalia o álbum com 3.7/5.0.