Além de revelar a capa de “COWBOY CARTER”, usou as redes sociais nesta terça-feira (19) para falar um pouco sobre o álbum. Segundo a cantora, o novo disco levou mais de cinco anos para ser produzido e nasceu de uma experiência onde ela não se sentiu “acolhida”. “Este álbum levou mais de cinco anos para ser produzido. Nasceu de uma experiência que tive anos atrás onde não me senti acolhida… e ficou muito claro porque não fui”, escreveu a estrela.
“Mas, por conta dessa experiência, mergulhei mais fundo na história da música country e estudei nosso rico arquivo musical.
“As críticas que enfrentei quando entrei neste gênero me forçaram a superar as limitações que me foram impostas. O Act II é o resultado de me desafiar e de dedicar meu tempo para dobrar e misturar gêneros para criar esse corpo de trabalho”, continuou ela, acrescentando que
“este não é um álbum country. Este é um álbum da Beyoncé”.
Na publicação, Queen B também agradeceu a todos que apoiaram as canções “TEXAS HOLD ‘EM” e “16 CARRIAGES”. “Sinto-me honrada por ser a primeira mulher negra com o single número um na parada Hot Country Songs. Isso não teria acontecido sem o apoio de cada um de vocês.”
“Minha esperança é que daqui a alguns anos a menção à raça de um artista, no que se refere ao lançamento de gêneros musicais, seja irrelevante”, afirmou.
Agora que Beyoncé falou sobre isso, a suposição de que sua performance no Country Music Awards com as Dixie Chicks realmente mexeu muito com ela em relação ao sentimento de não pertencimento se tornou uma certeza. Isso apenas confirma que, não importa quão grande você seja, esse sentimento nunca desaparece. Beyoncé está literalmente assumindo a responsabilidade e dizendo: “Vocês me fizeram sentir desconfortável aqui, então agora vou arrasar neste gênero para que vocês se sintam desconfortáveis em estar aqui”.
