10 músicas do Jão que não são conhecidas, mas deveriam ser

O cantor Jão é amplamente reconhecido por hits como "Imaturo," "Idiota," e “Alinhamento Milenar”, mas sua discografia vai muito além dessas canções populares.

João Vitor Romania Balbino, popularmente conhecido como Jão, viu “Imaturo” se tornar seu primeiro grande sucesso após viralizar no antigo Musical.ly, atual TikTok. Em sua carreira de sete anos, Jão lançou outros grandes hits, mas sua musicalidade é rica e diversa, refletida em quatro álbuns coesos que merecem ser explorados além dos singles mais famosos. Com letras poéticas e melodias cativantes, apresentamos algumas canções dos quatro álbuns de Jão que merecem a sua atenção.

Eu quero ser como você
Com uma letra intensa, esta faixa do álbum “Lobos” aborda um sentimento muitas vezes renegado: a sensação de se diminuir perante a pessoa amada, vendo-a sempre como superior. A música destaca uma das melhores pontes da carreira do cantor: “O ciúme corrói todas as minhas certezas / Eu me excluo por não ter sua beleza / A obsessão me dói, faz com que eu me exceda / Você é uma pessoa boa / Essa é só minha defesa,” complementando a canção com maestria.

Monstros
Ainda do primeiro álbum de Jão, essa canção promete emocionar, especialmente se, como o cantor, você também veio do interior. A música narra a ambição de um menino do interior e como ele foi desacreditado ao longo da vida, mas perseverou apesar das adversidades. A composição é profundamente identificável e uma forte candidata a se tornar sua nova favorita.

Lobos
Faixa que dá nome ao primeiro álbum, “Lobos” é mais simples que as outras mencionadas, mas possui uma beleza única. Elementos como a referência a Marisa Monte e o uivo dos lobos no refrão trazem encantamento à canção.


Triste pra sempre

Do segundo álbum de estúdio, “Anti-Herói,” “Triste pra Sempre” é uma das melhores composições de Jão. Segundo o próprio cantor, a tristeza é inspiradora. Escrita durante um período sombrio de sua vida, a canção retrata de forma crua e sincera a depressão, com uma letra bem construída e harmoniosa com sua melodia.

A última noite
Essa faixa apresenta a melhor ponte da carreira de Jão: a melodia crescente e a letra impecável formam uma ponte excepcional. A música narra o último encontro de um casal que terminou, transportando o ouvinte para dentro da história, como se fosse o próprio eu-lírico.

Doce
A canção “Doce,” do terceiro álbum de estúdio “Pirata,” encanta com sua interpretação aberta. Com uma composição poética e uma melodia acelerada, a faixa cria um contraste único, tornando-se especialmente cativante. A letra aborda sentimentos como paixão e não-pertencimento de uma forma lúdica e envolvente, deixando espaço para diversas interpretações pessoais. Essa flexibilidade na interpretação, combinada com a energia da melodia, faz de “Doce” uma faixa que se destaca.

Tempos de Glória
Também do álbum “Pirata,” essa faixa faz referências a heróis gregos e é construída sobre uma melodia cativante. É uma música perfeita para ouvir em dias difíceis, evocando os tempos de glória e sonhando com dias melhores.
Olhos Vermelhos
A faixa que encerra o álbum “Pirata” inicia com sons da praia e é toda construída em torno desse conceito. Contada do ponto de vista do eu-lírico, que está aprendendo a apreciar sua jornada sozinho, é uma música de autoconhecimento e liberdade, capaz de inspirar e evocar a sensação de ser livre.

São Paulo, 2015
Do último álbum “Super,” “São Paulo, 2015” narra a história de um jovem adulto frustrado na cidade de São Paulo. A faixa captura a dualidade da metrópole, que pode ser ao mesmo tempo bela e desoladora. Com uma melodia melancólica e letras introspectivas, Jão descreve os desafios de viver na cidade grande, a solidão em meio à multidão e a busca por identidade e propósito. Esta música é experimental e se destaca de todas as outras do álbum, merecendo a atenção por sua profundidade emocional e originalidade.

Super
Apesar de ser a faixa-título do álbum, “Super” não é um single, mas ainda assim merece destaque. Esta canção se conecta profundamente com “Monstros,” do primeiro álbum, oferecendo uma visão mais amadurecida do eu-lírico. Assim como a primeira, pode arrancar lágrimas, sendo uma composição delicada, bonita e esperançosa, que merece ser ouvida.

Foto: Iris Alves.

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