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Volta às aulas: qual o peso ideal da mochila?

Ortopedista do Vera Cruz Hospital explica malefícios de carga excessiva e revela o jeito correto de se transportar o material escolar

A retomada das aulas traz de volta a rotina e uma velha preocupação de mães, pais e responsáveis pelas crianças: o excesso de peso das mochilas. Segundo o ortopedista José Luís Zabeu, coordenador do setor no Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), a carga do material escolar não deve passar dos 10% do peso da criança. Meninas e meninos de 30 quilos, por exemplo, não devem carregar mais do que três. Ou seja, é preciso levar somente o essencial para não comprometer a coluna, sentir dores e outros problemas.

 

De acordo com o especialista, as mochilas com rodinhas são ótimas opções, mas nem sempre são funcionais, como em casos de crianças que tomam ônibus. Outro ponto importante é leva-las de forma adequada. “A mochila deve estar bem ajustada, com as duas alças presas, uma em cada ombro, e não estar muito acima do pescoço e nem muito abaixo da cintura: exatamente no meio das costas”, explica. Além disso, o peso precisa ser bem dividido dentro da mala para que um lado não fique mais pesado que o outro. “Os itens mais pesados devem ficar na parte de baixo; os demais, centralizados no interior para que possa aderir melhor ao corpo”, orienta Zabeu.

 

Casos contrários podem causar dores, eventuais lesões e inflamações musculares, prejudicando, inclusive, o desempenho escolar. E, nem sempre, a parte do corpo mais prejudicada é a coluna. “Depende muito do perfil da criança: se é mais forte, mais fraca, mais alta ou baixa, o lugar machucado pode ser diferente. Como, por exemplo, dores musculares próximas ao pescoço ou no meio das escápulas. Há, ainda, um grande número de crianças e adolescentes que, mesmo carregando a mochila, utilizam o celular e isso pode desencadear inflamações nas mãos e nos ombros por conta da má posição”, alerta.

 

Segundo o médico, nos consultórios os casos de crianças com postura ruins são cada vez mais comuns. “Infelizmente isso tem ocorrido por causa do sedentarismo, uso exagerados das telas e celulares. E se isso for somado à mochila pesada, pode piorar os quadros já citados anteriormente”, afirma.

 

Algumas medidas para reduzir o peso das mochilas são os armários escolares, já disponíveis em algumas unidades de ensino e, claro, a fiscalização de mães, pais e responsáveis:

1. Confira se o material, especialmente os livros pesados, condizem com as aulas do dia;

2. Ensine a criança a organizar os materiais de forma eficiente, para somente o que irá usar;

3. Se possível, opte pela mochila com rodinhas, que reduz a carga das costas da criança;

4. Converse com a escola sobre a possibilidade de fornecer materiais digitais ou manter materiais em sala de aula;

5. Oriente as crianças sobre a importância de ficar atento à postura e forma correta de carregar a mochila.

 


Sobre o Vera Cruz Hospital

Há 80 anos, o Vera Cruz Hospital é reconhecido pela qualidade de seus serviços, capacidade tecnológica, equipe de médicos renomados e por oferecer um atendimento humano que valoriza a vida em primeiro lugar. A unidade dispõe de 166 leitos distribuídos em diferentes unidades de internação, em acomodação individual (apartamento) ou coletiva (dois leitos), UTIs e maternidade, e ainda conta com setores de Quimioterapia, Hemodinâmica, Radiologia (incluindo tomografia, ressonância magnética, densitometria óssea, ultrassonografia e raio x), e laboratório com o selo de qualidade Fleury Medicina e Saúde. Em outubro de 2017, a Hospital Care tornou-se parceira do Vera Cruz. Em quase sete anos, a aliança registra importantes avanços na prestação de serviços gerados por investimentos em inovação e tecnologia, tendo, inclusive, ultrapassado a marca de 2,5 mil cirurgias robóticas, grande diferencial na região e no interior do Brasil. Em médio prazo, o grupo prevê expansão no atendimento com a criação de dois novos prédios erguidos na frente e ao lado do hospital principal, totalizando 17 mil m² de áreas construídas a mais. Há 35 anos, o Vera Cruz criou e mantém a Fundação Roberto Rocha Brito, referência em treinamentos e cursos de saúde na Região Metropolitana de Campinas, tanto para profissionais do setor quanto para leigos, e é uma unidade credenciada da American Heart Association. Em abril de 2021, o Hospital conquistou o Selo de Excelência em Boas Práticas de Segurança para o enfrentamento da Covid-19 pelo Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES) e, em dezembro, foi reacreditado em nível máximo de Excelência em atendimento geral pela Organização Nacional de Acreditação.

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