Quem nunca comeu um sanduíche, ainda que seja um pão com manteiga – provavelmente o mais simples de todos? Pois toda vez que você der um basta em sua fome com esta combinação, saiba que quem a inventou, ou emprestou o termo para batizá-la (ainda que sem intenção) provavelmente, foi John Montagu, ou “4º Conde de Sandwich”, em terras do então Reino da Grã-Bretanha, no século 18. Mas, uma coisa é certa, a combinação pão+recheio existe desde que os humanos comem pão.
Algumas versões sobre a origem do nome podem ser conhecidas no site “Open Sandwich”. Diz a história que o nobre gostava tanto de jogar cartas que não parava nem para comer. E que, para não desmaiar de fome, pedia aos auxiliares que trouxessem algum alimento, como algum tipo de carne já preparada, por exemplo, que seria servido entre duas fatias de pão. Assim, ele não precisava de talheres para se alimentar e ainda ficava com uma das mãos livres para segurar as cartas, sem perder a concentração na jogada.
O prático modus operandi do conde para saciar a fome foi caindo no gosto de quem o cercava, então, passou-se a associar o hábito ao nome do título de nobreza de John. Assim “as pessoas começaram a pedir ‘o mesmo que Sandwich’ e o nome pegou!”, relata um dos textos do site. Porém, a existência do sanduíche – com outros nomes, obviamente – remonta há muito mais tempo. Há relatos históricos de que os romanos antigos, no século 25 a.C, já consumiam pães com queijos dentro.
Hoje, Sandwich é uma cidade no condado de Kent, na Inglaterra, no Reino Unido. O local era conhecido por ser um ponto portuário e mercantil e a palavra “sandwich”, que tem origem saxônica, significa “lugar arenoso”.
E ainda tem mais história. De acordo com o site, a família dos Condes de Sandwich não tem nenhuma conexão real com a cidade em si, apenas o título. O 1º Conde, Edward Montagu, pode ter optado pela nomenclatura como um elogio à cidade de Sandwich, porque a frota que ele comandava, no século 17, estava atracada no porto de lá.
Vamos comer!
Curte sanduíche? Então, que tal ousar nas experimentações nesta que é uma das receitas mais populares do mundo. Mas, você já pensou em colocar castanhas no recheio desta refeição? Então, fique atento para as dicas que a nutricionista e professora do Centro Universitário IBMR, Janaina de Arruda, oferece, aqui, para incrementar o sanduíche nosso de cada dia com a crocância e sabor deste ingrediente.
Os “sandubas” vão bem com praticamente todas as opções encontradas no mercado brasileiro: castanha-do-Pará, castanha-de-caju e, até mesmo, amendoim picadinho (só tome cuidado com a pasta que, mesmo deliciosa, é muito calórica). Há opções de pães industrializados ou feitos em casa, que já vêm com a massa “castanhuda”. Mas, saiba que dentro, no recheio o conjunto também fica delicioso, isso, no caso de você optar por um bão branco.
E qual é a importância das castanhas? “Incluir castanhas na alimentação agrega valor nutricional, elas são ricas em fibras, vitaminas e minerais – como magnésio, zinco e ferro – além de possuírem as chamadas ‘gorduras boas’, os ácidos graxos insaturados. Algumas variedades têm propriedades antioxidantes. Incluí-las na dieta de forma equilibrada pode trazer diversos benefícios, sim”, defende, Janaína de Arruda, do IBMR. A instituição integra o Ecossistema Ânima de ensino no Rio de Janeiro.
Resumindo: pode comer castanha, sim, mas, com moderação. Vamos às receitas da “nutri”.
Sanduíche Saudável Crocante
– Queijo Minas padrão ou queijo prato fatiados
– Geleia da fruta de sua preferência (dá energia)
– Alface ou qualquer outra folhosa (tem muita fibra e ajuda na saciedade)
– Pão integral (é mais fibroso)
– Três castanhas-de-caju picadas (só para dar crocância).
Sanduíche Mata-fome Castanhudo
– Pão integral
– Salaminho (pede apenas que seja conservado em local seco e fresco) ou pastinha de atum ralado e enlatado e maionese industrializados (com este recheio pode ser consumido em até 2h após o preparo)
– Queijo minas padrão ou queijo prato fatiados
– Castanha-do-pará, castanha de caju ou outra de sua preferência picadas
– Alface