Toda festa começa com um look, riachuelo

Uma celebração memorável com as estrelas da Ginástica Brasileira

Ginastas que inspiram gerações: Rebeca Andrade, Jade Barbosa, Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Júlia Soares

O clima de festa tomou conta de São Paulo no último domingo (24), quando a Riachuelo celebrou o lançamento de sua campanha de final de ano “Toda festa começa com um look”. O evento, batizado de Baile das Maiorais, homenageou as estrelas da Seleção Brasileira de Ginástica, que tanto orgulharam o país em 2024.

Com a vista deslumbrante de um rooftop na capital paulista, o baile reuniu o espírito festivo e a brasilidade das embaixadoras em cada detalhe. Desde a roda de samba comandada pelo grupo feminino Preta Batuque, até a ambientação que permitia contemplar o pôr do sol sobre a cidade, tudo foi pensado para transformar a noite em uma experiência única e cheia de significado.

A ativação especial em parceria com a Fujifilm também deu um toque de charme ao evento, permitindo que os convidados registrassem os melhores momentos com câmeras Instax. As fotos instantâneas se tornaram lembranças inesquecíveis de uma noite marcada por emoção, brilho e muita comemoração.

Uma homenagem ao espírito brasileiro

Segundo Cathyelle Schroeder, CMO da Riachuelo, o objetivo do evento foi criar um momento de celebração digno das grandes conquistas do ano. “A ideia foi oferecer uma festa para que elas pudessem comemorar um ano tão vitorioso ao lado de pessoas especiais. Queríamos homenagear o espírito brasileiro de festejar as grandes vitórias, começando pelo momento da escolha de um look especial. E, para simbolizar isso, celebramos com muito brilho quem mais nos deu motivos para nos orgulhar em 2024”, afirmou.

O Baile das Maiorais também marcou o lançamento da aguardada coleção festiva da Riachuelo. Com peças que unem glamour e sofisticação, a linha foi criada para atender a todas as ocasiões das celebrações de final de ano, garantindo que cada cliente pudesse encontrar o look perfeito para brilhar.

Encerrando o ano com estilo

A festa não foi apenas uma homenagem às estrelas da ginástica, mas também um reflexo do compromisso da Riachuelo em conectar moda, emoção e celebração. Com 77 anos de história, a marca continua a inovar e a criar experiências que vão além do vestuário, destacando-se como referência no cenário da moda brasileira.

E assim, com uma noite mágica, um pôr do sol inesquecível e muitos momentos registrados, a Riachuelo fechou sua temporada de festas com chave de ouro — ou melhor, com muito brilho e samba no pé.

As maiorais

Aos cinco anos, Jade Barbosa entrou pela primeira vez em um ginásio no Rio de Janeiro, ainda sem imaginar o impacto que teria no esporte brasileiro. Era uma menina que já se pendurava em armações de ferro, derrubava manequins das

lojas quando resolvia dar estrelas e só parava quieta quando assistia à televisão, mas sentada de ponta-cabeça no sofá. Ela já tinha uma determinação que logo chamou atenção de seu professor e, percebendo o talento da menina, a encaminhou para o clube do Flamengo. Sua trajetória começou ali, entre exercícios básicos e sonhos de criança, mas foi moldada pela paixão pelo esporte e pelo apoio de sua família. Foi seu pai quem costurava seus primeiros collants.

Qual que é a importância pra você de unir moda e esporte?

“Pra mim é algo super importante. Não consigo ver de forma separada isso, porque, principalmente no meu esporte posso falar pela minha modalidade. O nosso collant faz muito parte do que a gente vai representar naquele dia, principalmente junto com a nossa coreografia de solo. A gente conta ali uma história, né? Então, assim, apesar dele ter que estar todo dentro do personagem, vamos dizer assim, você tem que estar se sentindo pronta pra aquela situação, e você também tem que estar confortável. Como unir todas essas coisas se não fosse por moda, né? Então, pra mim é algo muito importante, pra minha modalidade é muito importante. E é algo que a minha equipe curte muito.”

Jade despontou no cenário mundial em 2007, aos 16 anos, quando conquistou uma medalha de bronze no individual geral no Campeonato Mundial de Stuttgart. Foi um marco na ginástica brasileira, colocando-a no mapa global da modalidade e apresentando ao mundo uma jovem promissora, com saltos vigorosos e um olhar firme. Naquele momento, ela era um símbolo de esperança para um país que buscava seu lugar entre as potências da ginástica. No entanto, sua carreira foi marcada por desafios que exigiram mais do que técnica: demandaram resiliência. Jade enfrentou lesões graves que poderiam ter encerrado sua jornada no esporte, mas sua determinação em se reinventar a manteve no topo por mais de uma década.

Depois de brilhar nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, classificando-se para três finais, ela continuou a colecionar conquistas, como o bronze no salto em 2010 e a prata por equipes no Mundial de 2023 — feitos que a posicionaram como uma das poucas atletas a conquistar medalhas em três décadas diferentes.

Se a ginástica é uma arte em movimento, Jade fez questão de levar essa expressão para além dos tablados. Em 2018, ela começou a se aventurar no design de collants, inspirada por seu pai que, durante sua infância, costurava suas roupas de treino. Com a chegada de um patrocinador que trouxe novos materiais e designs, Jade e o pai transformaram essa atividade em um pequeno empreendimento, criando peças que refletiam personalidade e conforto.

Nos últimos anos, Jade assumiu um papel ainda mais ativo, desenhando os collants da equipe brasileira para competições importantes, como o Panamericano e o Campeonato Mundial. Para ela, a prioridade sempre foi o bem-estar das atletas. E ouvir o que as meninas querem e precisam é essencial, o collant não pode ser um obstáculo, ele deve ser uma extensão da ginasta.

Nas Olimpíadas de Paris 2024, seus designs tiveram um papel especial, unindo funcionalidade e estética com um toque de identidade brasileira. Era impossível não notar o brilho nos olhos de Jade ao ver suas criações em ação, um reflexo de sua conexão com o esporte e com as companheiras de equipe.

Paris representou um momento único para Jade, possivelmente sua última chance de conquistar uma medalha olímpica. Mas, como sempre, ela não mediu esforços para ser mais do que uma atleta. Durante a competição, Jade foi a mentora das mais jovens, preparou as barras assimétricas para as colegas, passou pó de magnésio e secou o suor do tablado. Ela era a líder silenciosa, que transmitia calma nos momentos de tensão e se mantinha firme quando o peso da responsabilidade parecia insuportável.

Quando chegou sua vez de competir no salto, a veterana deu tudo de si. Apesar de não cravar a aterrissagem, o esforço foi suficiente para manter o Brasil na disputa. Jade segurou as lágrimas até o anúncio oficial: o Brasil era medalhista olímpico. E ela, Jade Barbosa, finalmente subia ao pódio olímpico, coroando uma carreira construída com suor, lágrimas e uma paixão inabalável.

Sua história inspira não apenas pelas medalhas conquistadas, mas pelo exemplo de como enfrentar adversidades com elegância e determinação. Ela é a prova viva de que, na ginástica e na vida, os maiores saltos muitas vezes vêm depois das quedas mais difíceis.

E, assim, ela deixa uma mensagem para as futuras gerações: o verdadeiro sucesso não está apenas nos pódios, mas no impacto que você deixa no caminho. E o dela, sem dúvidas, será lembrado por décadas.

O tablado se torna um palco de reinvenção quando Rebeca Andrade entra em cena com seu brilho único. A ginasta entrou para a história do esporte ao conquistar o ouro olímpico da ginástica feminina brasileira em Tóquio 2020. Mas o caminho até o topo não foi fácil. 

Com uma jornada que começou aos quatro anos de idade, a paulistana Rebeca Andrade se tornou a maior medalhista olímpica da história do Brasil. Iniciou sua carreira em um projeto social da Prefeitura de Guarulhos, onde sua determinação já se destacava, chegando a caminhar por duas horas para chegar aos treinos.

Seu talento era inegável, Rebeca rapidamente se destacou nas competições nacionais e internacionais. Em 2012, aos 13 anos, entrou para a equipe de ginástica do Flamengo. Mas, foram os obstáculos que surgiram ao longo do caminho que colocaram a sua verdadeira força à prova: as lesões ameaçaram seu futuro no esporte, com diversas cirurgias no joelho ao longo da carreira, que testaram tanto a sua paixão quanto a sua determinação.

O ouro e a prata de Rebeca em Tóquio foram mais do que medalhas. Representaram a realização de um sonho coletivo, o reconhecimento de anos de trabalho duro e a prova de que meninas brasileiras podem competir de igual para igual com as melhores do mundo.

Com uma performance extraordinária que ficará gravada na história do esporte brasileiro, Rebeca Andrade alcançou um feito sem precedentes nas Olimpíadas de Paris 2024, consolidando seu status de lenda viva da ginástica artística mundial. Em solo francês, ela conquistou um quarteto de medalhas que deixou o mundo boquiaberto: o ouro no solo, superando a lendária Simone Biles em uma apresentação que combinou técnica impecável e expressão artística única; a prata no individual geral, reafirmando sua versatilidade e consistência; outra prata no salto, sua especialidade; e o bronze histórico na competição por equipes, liderando o Brasil à sua primeira medalha olímpica nessa prova. A escolha de competir ao som de Baile de Favela mostrou sua autenticidade e orgulho em representar as suas origens.

Essas conquistas em Paris se somaram ao seu já impressionante desempenho nos Jogos de Tóquio 2020, onde Rebeca abriu as portas para esta era dourada da ginástica brasileira. Na capital japonesa, ela conquistou o ouro no salto, tornando-se a primeira mulher brasileira campeã olímpica na modalidade, e a prata no individual geral, quebrando barreiras históricas para o Brasil nesta prova.

Rebeca não apenas se tornou a maior medalhista olímpica individual do Brasil em todos os tempos, superando lendas como Robert Scheidt e Torben Grael, mas também redefiniu os limites do que uma atleta brasileira pode alcançar no cenário mundial. Ela também protagoniza uma relação de admiração e respeito mútuo com Simone Biles, considerada por muitos a maior ginasta da história.

Em Tóquio, as duas dividiram momentos marcantes durante as competições. A americana, que enfrentou suas próprias batalhas psicológicas nos Jogos, viu em Rebeca uma competidora à altura e uma amiga fora do tablado. Para a brasileira, esse reconhecimento é uma honra e um lembrete de sua própria capacidade de inspirar.

O impacto de Rebeca já se faz notar no âmbito esportivo: seu exemplo já começa a transformar a ginástica no Brasil, atraindo mais jovens ao esporte e provando que dedicação e talento podem levar qualquer um ao topo. No entanto, também vai além: é sobre quebrar barreiras e mostrar que, com esforço e paixão, qualquer um pode brilhar, sonhar alto e alcançar o que antes achava impossível.

Aos 25 anos e no auge de sua carreira, Rebeca Andrade não é somente uma grande campeã. Ela também é um símbolo de resistência, talento e esperança para o Brasil e o mundo. Sua história já está escrita nos livros de história do esporte, e seu legado, sempre crescente, ecoará por muitas gerações, Pois na ginástica assim como na vida, os tombos são inevitáveis, mas é na arte de se levantar que se define um verdadeiro campeão. E a nossa maior medalhista olímpica exemplifica isso como ninguém!

Como que você lida com a pressão de representar tanto no esporte quanto com uma figura de empoderamento cultural ?

“Pra mim, eu não vejo como uma pressão, né? É uma coisa que vem muito natural, mas eu entendo a importância do que é hoje representar e ser uma figura tão potente no meu país. E fora do país também. Eu acho que eu consegui estourar uma bolha que foi muito grande e que me orgulha muito, o que é muito difícil, que nem todo mundo consegue, sabe? Então, com o apoio de toda a minha equipe, com o apoio da minha família, dos meus amigos, que me ajudam sempre a manter o pé no chão, na minha realidade do ser humano que eu sou, mas também entendendo tudo o que eu alcancei. Eu acho que me ajuda ainda mais a potencializar isso tudo que hoje eu posso representar.”

Pequena em estatura, mas gigante no talento. Natural do subúrbio do Rio de Janeiro, a jovem atleta se destacou desde muito cedo por uma combinação rara de leveza, precisão e um sorriso cativante que conquistou corações dentro e fora das competições. Mas o caminho até se tornar uma das ginastas mais queridas do Brasil foi pavimentado com dedicação, desafios e uma determinação inabalável. Ela encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 com um desempenho memorável, consolidando seu lugar entre as maiores ginastas da história do Brasil.

Flavinha, como é carinhosamente chamada, encontrou sua paixão pela ginástica de forma quase casual. Aos oito anos, seus talentos acrobáticos naturais foram percebidos por uma prima, professora de educação física, que a incentivou a participar de um projeto social voltado para alunos de escolas públicas. Lá, a menina que adorava pendurar-se em árvores e dar piruetas viu suas brincadeiras se transformarem em um compromisso com o esporte.

Aos 11 anos, Flavia deu um passo decisivo em sua trajetória: mudou-se para Três Rios, no interior do estado do Rio de Janeiro, para treinar na ONG Qualivida, sob a orientação da renomada treinadora Georgette Vidor. Foi ali que a atleta começou a moldar suas habilidades e descobrir o potencial que a levaria ao cenário internacional.

Seu talento logo começou a brilhar. Em 2013, no Gymnasiade Brasil, uma das principais competições escolares do mundo, Flavia conquistou duas medalhas de ouro — no solo e na trave — e uma prata por equipes. Esses resultados foram apenas o começo de uma carreira que ganharia destaque rapidamente.

No ano seguinte, em 2014, aos 14 anos, Flavia participou dos Jogos Olímpicos da Juventude, onde emocionou ao conquistar a medalha de prata no solo. Sua performance encantadora e cheia de leveza chamou a atenção do mundo, e o Brasil percebeu que tinha uma estrela em ascensão.

Embora suas habilidades naturais a colocassem em posição de destaque, a jornada de Flavia não foi sem obstáculos. Lesões, treinos intensos e a pressão de competir em alto nível desafiaram sua resiliência. Ainda assim, ela se manteve firme, adaptando-se e evoluindo a cada etapa.

Nas Olimpíadas de Tóquio, em 2021, Flavia enfrentou uma das maiores adversidades de sua carreira: uma lesão no tornozelo pouco antes da competição quase comprometeu sua participação. Ainda assim, ela subiu ao tablado e deu o seu melhor, demonstrando que sua determinação era tão marcante quanto sua habilidade técnica.

Em Paris 2024, Flavia consolidou sua posição como uma das principais atletas do Brasil. Competindo com a serenidade e o carisma que conquistaram uma legião de fãs, ela mostrou que a experiência, combinada com sua paixão pelo esporte, é uma fórmula imbatível. Suas apresentações, especialmente no solo e na trave, não apenas exibiram sua técnica impecável, mas também sua capacidade de conectar-se com o público de maneira única. Durante a final por equipes, ela demonstrou sua resiliência ao se recuperar de um acidente no aquecimento, onde sofreu uma queda e bateu com o rosto na barra, abrindo o supercílio. Apesar deste contratempo, ela seguiu em frente e contribuiu significativamente para a conquista da medalha.

Na competição individual geral, Flávia alcançou o melhor resultado de sua carreira olímpica, terminando na nona colocação com um total de 54.032 pontos. Este desempenho superou suas participações anteriores nos Jogos do Rio 2016 e Tóquio 2020, mostrando sua evolução constante como atleta.

O que torna Flavia Saraiva tão especial não são apenas suas medalhas ou performances extraordinárias, mas também a forma como ela inspira pessoas de todas as idades. Sua história, desde as brincadeiras no subúrbio até os palcos mais prestigiados do esporte mundial, é um lembrete de que a verdadeira grandeza está na capacidade de superar obstáculos e se reinventar.

Como você mantém esse equilíbrio entre técnica impecável e personalidade marcante?

Ah, eu acho que é o meu jeito, sabe? Eu sempre tento ser eu e tento fazer tudo o que eu posso fazer, da melhor forma possível. Tanto no treinamento, como comigo mesma, com o meu autocuidado. Com o autocuidado dos meus amigos... Eu adoro cuidar das pessoas. Porque eu gosto de ser cuidada, então eu também gosto de cuidar. Então, eu tento ser eu mesma e brilhar. "

Com 24 anos, Flavia ainda tem muito a oferecer ao mundo da ginástica. Seja pelo brilho de suas performances ou pelo exemplo que deixa para as próximas gerações, ela é um nome que continuará a ecoar como sinônimo de talento, resiliência e amor pelo esporte. Ela expressou o desejo de continuar competindo, mirando os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Sua determinação em representar o Brasil e buscar mais medalhas em campeonatos mundiais demonstra seu compromisso com o esporte e o desenvolvimento da ginástica no país.

Flávia não é apenas uma atleta de elite, mas também uma inspiração para jovens ginastas. Como terceiro-sargento da Força Aérea Brasileira, ela faz parte de um grupo de atletas militares que representaram o Brasil em Paris. E enquanto ela se prepara para o que vem a seguir, uma coisa é certa: o coração da pequena gigante continuará batendo forte, levando o Brasil consigo em cada movimento gracioso que realiza no tablado.

Com movimentos que combinam graça e força, Lorrane dos Santos Oliveira é um dos nomes mais promissores da ginástica artística brasileira. Sua história começou longe das barras e do tablado: aos sete anos, enquanto se encantava com o mundo circense, foi onde despertou seu fascínio pela ginástica. Essa paixão a levaria a trilhar um caminho extraordinário que se iniciou nas aulas de circo e culminaria em grandes arenas esportivas ao redor do mundo.

Ainda criança, Lorrane deu o primeiro passo no esporte ao entrar para o Clube de Regatas do Flamengo, no Rio de Janeiro. Lá, seu talento rapidamente chamou atenção, e, com apenas nove anos, ela já era uma das estrelas em ascensão da equipe. No clube, encontrou não apenas a técnica necessária para crescer, mas também um ambiente que incentivava a disciplina e a dedicação, marcas registradas de sua carreira.

Como você escolhe um look para celebrar os momentos especiais da sua vida?

“Eu acho que tem muito brilho, como eu estou usando hoje, porque tem que ser um dia marcante. Então, tem que ter algo marcante no look sempre. Hoje eu escolhi o brilho. E o que tem a ver comigo, que eu gosto bastante de usar nessa parte do corpo, para marcar bem o corpo, que eu acho muito bonito. Então eu escolhi o look hoje pensando nisso.”

Não demorou para Lorrane se destacar no cenário nacional e internacional. Em 2014, com apenas 15 anos, ela conquistou a medalha

de ouro por equipes no Campeonato Pan-Americano de Mississauga, no Canadá. No ano seguinte, veio o bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, consolidando sua reputação como uma das jovens mais promissoras da ginástica artística brasileira.

Mas seu grande momento de visibilidade chegou em 2016, quando integrou a equipe brasileira nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Aos 17 anos, ela realizou o sonho de competir em casa, diante de uma torcida apaixonada, e vivenciou a experiência transformadora de representar seu país em um dos maiores palcos do esporte mundial.

Após um período de crescimento e aprendizado longe do Flamengo, Lorrane voltou ao clube quatro anos depois, pronta para escrever um novo capítulo em sua trajetória. Agora, mais madura, ela se dedica não apenas a alcançar seus objetivos individuais, mas também a servir como inspiração para uma nova geração de ginastas.

Outros feitos notáveis de Lorrane incluem suas participações em campeonatos mundiais, onde demonstrou consistência e talento em provas exigentes, como a trave e o solo. Suas performances encantam tanto pela precisão técnica quanto pela expressão artística, características que a tornam única entre suas contemporâneas.

Com movimentos precisos e uma presença magnética no tablado, Lorrane não apenas compete; ela encanta.

Com apenas 18 anos, Julia Soares já é um nome inesquecível na ginástica artística internacional. Nascida em Curitiba, no Paraná, a jovem atleta começou sua jornada no esporte aos quatro anos, inspirada pela irmã mais velha, Giovanna, que também praticava ginástica. Desde então, seu caminho foi pavimentado com esforço, paixão e uma determinação inabalável que a levou das humildes instalações de seu estado natal para o palco mais prestigioso do mundo: os Jogos Olímpicos de Paris.

Para sustentar sua carreira esportiva, a jovem vendia bombons, organizava rifas e, na pandemia, treinava em uma trave improvisada. Essas dificuldades, no entanto, nunca ofuscaram sua vontade de triunfar.

Seu talento foi notado cedo por Iryna Ilyashenko, renomada treinadora da seleção brasileira feminina de ginástica. Sob sua orientação, Julia aprimorou suas habilidades no Centro de Excelência em Ginástica do Paraná, um celeiro de campeãs que já revelou nomes como Daiane dos Santos e Rebeca Andrade.

Aos 15 anos, Julia alcançou um feito extraordinário: criou e registrou um novo elemento na trave de equilíbrio, batizado com seu nome no código da Federação Internacional de Ginástica (FIG). O movimento “Soares”, uma entrada em vela seguida de uma pirueta, não apenas enriqueceu o repertório técnico do esporte, mas também rendeu conquistas marcantes, como o bronze no Pan-Americano de Santiago, em 2023, e a oportunidade de estrear esse elemento em Paris 2024.

Julia tem um currículo impressionante para sua idade. Campeã Sul-Americana Júnior na trave em 2018, ela já subiu ao topo do pódio quatro vezes no Campeonato Sul-Americano. Em 2022, conquistou o ouro na etapa de Baku da Copa do Mundo de ginástica artística. Além disso, foi parte fundamental da equipe brasileira que fez história ao conquistar a prata inédita no Campeonato Mundial de 2023, mostrando que o Brasil é uma força a ser reconhecida no cenário global.

Nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 2023, Julia brilhou novamente ao garantir a prata por equipes e o bronze na trave, consolidando-se como uma das principais atletas da modalidade.

Mais do que suas medalhas, Julia Soares é um exemplo de resiliência e inovação. Seu estilo combina precisão técnica com uma expressão artística que cativa tanto o público quanto os jurados. Em Paris, sua estreia olímpica não foi apenas uma competição; foi a celebração de anos de trabalho duro e de um amor incondicional pelo esporte.

Julia não apenas representa o Brasil no cenário internacional, ela simboliza a nova geração de ginastas que estão redefinindo os limites do que é possível. Com sua criatividade, determinação e paixão, ela inspira jovens ao redor do mundo a perseguirem seus sonhos, não importa os obstáculos.

Enquanto Julia continua a escrever sua história no mundo da ginástica, uma coisa é certa: essa jovem de Curitiba está apenas começando, e o céu é o limite para o brilho dessa estrela.

Conta pra gente como que a moda da Riachuelo traduz o espírito das festas pra você?

“ Olha, a Riachuelo tem um estilo muito lindo, é um estilo que eu me identifico. É muito brilho, eu mesmo que eu achei cheia de brilho. Então, a Riachuelo trouxe uma identidade muito legal pra essa festa (Baile das Maiorais), uma comemoração tão linda, onde a gente está se sentindo tão bem com os looks e brilhando muito, está sendo maravilhoso.”

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