Gabriella di grecco

As mil vidas de Gabriella Di Grecco

Na edição de cultura da D'Idées Magazine, mergulhe na história dessa talentosa artista que personifica o encontro entre cultura, movimento e autenticidade.

Gabriella sempre teve a arte como companheira desde a infância, e não por acaso. Ela credita à sua mãe o fato de ter estudado em uma escola com pedagogia Waldorf, que a colocou em contato com diferentes expressões artísticas desde cedo. “Minha mãe me deu essa oportunidade, e eu sempre serei grata por isso. Mesmo antes do balé clássico, eu já estava mergulhada em um universo criativo.”

Aos sete anos, a artista iniciou as aulas de balé clássico em Cuiabá, seguindo a técnica da Royal Academy. No entanto, ela confessa que o balé nunca foi sua grande paixão. “Eu fiz oito, nove anos de balé, mas nunca me identifiquei muito. Para ser honesta, eu não gostava muito das aulas. Ainda assim, a insistência da minha mãe foi essencial para eu ganhar consciência corporal e abrir caminho para algo que eu realmente amava: o kung fu.” Gabriella começou a treinar artes marciais por volta dos 15 anos e se encontrou completamente nessa prática, que combinava disciplina, movimento e força.

fotógrafo: Rafael Monteiro
Foto: Rafael Monteiro

Desde criança, Gabriella sabia que queria ser atriz. “Eu assistia ao show da Xuxa, às novelas, e dizia para a minha mãe: ‘Eu quero ser atriz!’ Antes mesmo de dizer ‘mamãe, eu te amo’, já dizia ‘mamãe, quero atuar’.” Seu primeiro contato com o teatro foi ainda na escola, em uma peça sobre São Francisco de Assis, na qual ela fez um papel pequeno, mas marcante para sua memória. “Ali, eu percebi o quanto isso me fazia feliz.”

Apesar da clareza sobre sua paixão pela atuação, Gabriella seguiu inicialmente outro caminho e cursou Publicidade e Propaganda em São Paulo. Mas, aos 21 anos, viveu o que chama de uma “crise existencial”. “Foi um momento em que percebi que estava seguindo o que a sociedade dizia ser certo, mas aquilo não me fazia feliz. Eu tinha feito tudo como ‘mandava o figurino’, mas me sentia infeliz. Foi aí que decidi terminar a faculdade e investir na minha carreira artística.” Esse período também foi marcado pelo nascimento da banda de metal “Helena de Tróia”, que, segundo ela, foi um refúgio e um ponto de virada. “A música me salvou naquele momento. Foi uma experiência incrível estar em uma banda, ganhei muita cancha de palco e me reconectei com a minha essência artística.”

Gabriella revela que a música sempre esteve presente em sua vida, desde as primeiras bandas que formou na escola até os tempos de “Helena de Tróia”. “Minha primeira banda se chamava Azul Calcinha. Tocávamos de tudo, desde rock clássico até covers de Michael Jackson. Depois veio o Helena, com um repertório mais focado no metal. Foi muito especial. Embora o rock não seja exatamente meu gênero preferido, ele sempre será minha casa.”

Aos sete anos, a artista iniciou as aulas de balé clássico em Cuiabá, seguindo a técnica da Royal Academy. No entanto, ela confessa que o balé nunca foi sua grande paixão. “Eu fiz oito, nove anos de balé, mas nunca me identifiquei muito. Para ser honesta, eu não gostava muito das aulas. Ainda assim, a insistência da minha mãe foi essencial para eu ganhar consciência corporal e abrir caminho para algo que eu realmente amava: o kung fu.” Gabriella começou a treinar artes marciais por volta dos 15 anos e se encontrou completamente nessa prática, que combinava disciplina, movimento e força.

fotógrafo: Rafael Monteiro
Foto: Rafael Monteiro

Desde criança, Gabriella sabia que queria ser atriz. “Eu assistia ao show da Xuxa, às novelas, e dizia para a minha mãe: ‘Eu quero ser atriz!’ Antes mesmo de dizer ‘mamãe, eu te amo’, já dizia ‘mamãe, quero atuar’.” Seu primeiro contato com o teatro foi ainda na escola, em uma peça sobre São Francisco de Assis, na qual ela fez um papel pequeno, mas marcante para sua memória. “Ali, eu percebi o quanto isso me fazia feliz.”

Apesar da clareza sobre sua paixão pela atuação, Gabriella seguiu inicialmente outro caminho e cursou Publicidade e Propaganda em São Paulo. Mas, aos 21 anos, viveu o que chama de uma “crise existencial”. “Foi um momento em que percebi que estava seguindo o que a sociedade dizia ser certo, mas aquilo não me fazia feliz. Eu tinha feito tudo como ‘mandava o figurino’, mas me sentia infeliz. Foi aí que decidi terminar a faculdade e investir na minha carreira artística.” Esse período também foi marcado pelo nascimento da banda de metal “Helena de Tróia”, que, segundo ela, foi um refúgio e um ponto de virada. “A música me salvou naquele momento. Foi uma experiência incrível estar em uma banda, ganhei muita cancha de palco e me reconectei com a minha essência artística.”

Gabriella revela que a música sempre esteve presente em sua vida, desde as primeiras bandas que formou na escola até os tempos de “Helena de Tróia”. “Minha primeira banda se chamava Azul Calcinha. Tocávamos de tudo, desde rock clássico até covers de Michael Jackson. Depois veio o Helena, com um repertório mais focado no metal. Foi muito especial. Embora o rock não seja exatamente meu gênero preferido, ele sempre será minha casa.”

A curiosidade sempre foi uma marca da atriz, algo que, segundo ela, foi incentivado pelos pais desde cedo. “Eu era aquela criança que perguntava o ‘porquê’ de tudo. Meus pais me deram livros incríveis, como uma enciclopédia que eu amava folhear só por diversão. Acho que essa curiosidade me define até hoje e está muito conectada ao meu trabalho.” Gabriella também destaca o papel essencial dos pais no apoio à sua carreira artística. “Minha mãe foi muito firme no apoio às minhas escolhas. Tenho muita sorte e privilégio de ter pais que sempre me incentivaram.”

Em 2014, Gabriella deu um grande salto em sua formação ao se mudar para Nova York. “Foi a melhor decisão que tomei. No Brasil, eu já estava há dois anos vivendo de palco, mas tudo de maneira muito intuitiva. Nova York me trouxe técnica, trouxe estudo, e isso mudou completamente a forma como eu encaro a atuação.” Esse período foi um divisor de águas na vida da atriz, que estudou na American Academy of Dramatic Arts e se aperfeiçoou em dança na Broadway Dance Center. “Foi desafiador, mas extremamente enriquecedor.”

Rafael Monteiro
Foto: Rafael Monteiro

A transição entre teatro e televisão também é algo que Gabriella aprecia. “Eu gosto de transitar entre esses universos. Cada formato tem sua peculiaridade e sua magia. No teatro, a gente tem o contato direto com o público, aquela energia única de estar no palco. É um encontro sagrado. Já na televisão e no audiovisual, você tem o registro eterno daquele momento. São experiências diferentes, mas complementares.”

Atualmente, a atriz está no elenco do musical “Elvis: A Musical Revolution”, onde interpreta Dixie Locke, a primeira namorada de Elvis Presley. “A Dixie é uma personagem fascinante. Foi ela quem incentivou o Elvis no início da carreira e acreditou no talento dele. É emocionante dar vida a uma mulher tão importante na trajetória do Rei do Rock. Além disso, o teatro tem essa força única. É uma troca de energia com o público que me faz sentir viva.”

Outro grande marco na carreira de Gabriella foi protagonizar a série “Bia”, da Disney, um projeto que a levou a viver fora do Brasil por dois anos e aprender espanhol. “Foi um sonho realizado e um enorme aprendizado. Trabalhar em uma produção internacional me ensinou muito sobre a indústria e sobre estar pronta para qualquer desafio.”

Com bom humor e uma visão sempre curiosa sobre a vida, Gabriella segue equilibrando diferentes formatos e projetos. “O teatro é minha base, mas sinto vontade de voltar mais para a tela. Gosto desse equilíbrio, dessa dança entre as artes. No fim das contas, tudo é sobre contar histórias e tocar as pessoas.”

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