Pense em Audrey Hepburn em Breakfast at Tiffany’s. O vestido preto Givenchy usado por sua icônica personagem, Holly Golightly, é um símbolo que atravessou décadas e continua sendo sinônimo de elegância atemporal. A simplicidade sofisticada desse look não apenas transformou o “little black dress” em um item essencial no guarda-roupa, mas também nos lembrou que, na moda, menos pode ser mais.
Mais recentemente, o mundo da moda voltou seus olhos para produções como Cruella, que ressignificou o punk e o glamour em figurinos extravagantes assinados por Jenny Beavan, vencedora do Oscar. Cada look foi meticulosamente desenhado para expressar a evolução da personagem e, ao mesmo tempo, desafiar as convenções de estilo. O resultado? Uma explosão de criatividade que inspirou coleções e editoriais ao redor do mundo.
Não podemos falar de moda no cinema sem mencionar os figurinos icônicos de Sex and the City. Carrie Bradshaw e seu guarda-roupa eclético redefiniram o papel da moda na televisão, transformando as ruas de Nova York em uma extensão de uma passarela. A famosa saia de tule usada por Carrie na abertura da série é um exemplo perfeito de como o figurino pode capturar a essência de uma personagem e, ao mesmo tempo, lançar tendências.
Além das histórias de ficção, o cinema biográfico também tem o poder de reavivar a moda. Filmes como Jackie, estrelado por Natalie Portman, trouxeram de volta o interesse pelos conjuntos de tweed e pela elegância clássica que marcou o estilo de Jacqueline Kennedy. Em Spencer, Kristen Stewart nos transportou para o mundo delicado e refinado da Princesa Diana, onde o figurino não apenas recriou looks icônicos, mas também refletiu as emoções e o contexto histórico da personagem.
Mas o que torna a moda no cinema tão impactante? A resposta está na narrativa. Um figurino bem pensado não serve apenas para vestir o personagem; ele conta uma história, comunica algo que vai além das palavras. Ele nos convida a imaginar, a sonhar e, muitas vezes, a incorporar um pouco dessa fantasia no nosso dia a dia.
Por trás de cada produção, há uma equipe de figurinistas que entende profundamente a relação entre roupa e identidade. Eles são os artistas silenciosos que, com tecidos, texturas e cores, constroem mundos e dão vida às personalidades que admiramos na tela.
Seja através de uma cena de gala inesquecível ou de um momento casual com jeans e camiseta, o cinema e a moda continuam a dialogar e a inspirar. Para os amantes de ambos os universos, essa parceria é uma prova de que o estilo, assim como a arte, pode ser encontrado em qualquer lugar – basta saber olhar.
E você? Qual filme ou personagem mais te inspirou a experimentar um novo estilo ou reinventar o guarda-roupa? Afinal, quem disse que a magia do cinema deve ficar apenas na tela?