A D’Idées esteve presente no evento de lançamento da linha Bic Soleil Escape, um depilador que transcende a funcionalidade da depilação e se estende para um momento singular de autocuidado, com sua fragrância única de lavanda e eucalipto.
Com a apresentadora Laura Vicente à frente da conversa, a ginecologista Marcela McGowan e a psicóloga Sarah Aline trouxeram um papo descontraído sobre autocuidado feminino. Elas exploraram desde pequenos cuidados de beleza até a importância de se acolher. Ficou claro que o autocuidado não é só uma pausa na correria diária, mas uma ferramenta poderosa para trazer momentos de tranquilidade às vidas das mulheres. A conversa foi leve, cheia de dicas práticas e reflexões que conectaram com o público, incentivando a repensar os próprios rituais de cuidado pessoal. Ao final da entrevista, a mensagem foi clara: a linha Bic Soleil Escape não é apenas um depilador, mas uma experiência sensorial que convida as mulheres a se reconectarem consigo mesmas, celebrando a autenticidade, a diversidade e o prazer nos detalhes singulares da jornada feminina.
E para te deixar ainda mais por dentro dessa conversa incrível, a D’Idées bateu um papo exclusivo com a ginecologista e influenciadora Marcela McGowan, conhecida por sua marcante participação no reality Big Brother Brasil, em 2020. Após sua saída do programa, Marcela não apenas utilizou sua visibilidade para ampliar a discussão sobre sua profissão de ginecologista e obstetra, mas também compartilhou seu cotidiano, transmitindo mensagens positivas para o público feminino. Em suas plataformas, ela se tornou uma voz que normaliza a diversidade de corpos e fortalece a independência sexual das mulheres, contribuindo para a construção de um espaço mais inclusivo e empoderador.
1. Quais você acha que são os papéis das marcas voltadas para o público feminino na autoestima feminina?
R: Todas as marcas que se conectam mais com o público feminino têm que ter um papel educativo, certo? Porque estão vendendo muitos produtos, que estimulam muito as coisas que podem vir de lugares muito errados na sociedade. Então, ter um papel educativo igual ao que a gente teve hoje, é muito importante, porque você está trazendo outras coisas, contrapondo não só com o mercado de consumo, mas também trazendo experiências, trazendo informação, trazendo coisas importantes para mulheres. Como são uma marca que chega na casa das pessoas, entra dentro do lar das pessoas, eu acho que o compromisso com a educação, com trazer temáticas relevantes deveria ser um compromisso das marcas voltadas para as mulheres, porque há muitos temas femininos que a gente ainda precisa tratar, né?
2. Como você acha que a indústria deve se adaptar à diversidade dos corpos femininos?
R: Acho que é um olhar urgente pra todo mundo ter, pra toda a indústria ter, porque durante muitos anos a gente seguiu um único padrão em que muitas mulheres não se identificavam com aquilo, né? Então acho que a indústria em geral precisa entender que existe diversidade de corpos, de realidades, até mesmo, acho que ouso dizer, um lugar de gênero. Porque a gente fala muito “mulher”, mas muitos produtos não são só pra mulher, né? São para pessoas com vulva. Eu acho que as marcas hoje têm que correr atrás de se modernizar, de entender essa realidade e de trazer, não só representatividade, de trazer isso com naturalidade. Não trazer uma pessoa que represente, mas sim trazer proporções de diversidade dentro das suas campanhas, enfim, da sua comunicação em geral.
3. Nas mídias você compartilha bastante o seu trabalho como ginecologista, e além disso você também é influenciadora. Exercendo esses dois papéis, eu queria saber qual dica você daria para mulheres que querem se sentir mais confortáveis consigo mesmas?
R: É um processo difícil, né? Mas eu falo que, pra gente se sentir confortável com a gente, o processo mais importante é o autoconhecimento e a gente se educar. A gente precisa entender que o mundo oferece demandas e opressões pra gente que não vem porque Deus fez assim, é porque a sociedade foi se estruturando assim. Então quando a gente lê sobre, se educa sobre, a gente começa a entender quais estruturas são essas, e que a gente não precisa passar por elas, ou obedecer elas, ou estar sempre entregue às demandas e opressões que a gente vive. Eu falo para as mulheres: infelizmente não vai ser uma coisa tão simples, mas é mais um processo de se autoconhecer e se educar, sobre o que trouxe a gente até aqui, quais opressões são essas e como eu caminho para desconstruir. Então eu orientaria muito ler, procurar sobre temáticas, sabe? Ler conteúdos que te informem sobre isso para desconstruir ideias que você tem, que você consiga estabelecer. E uma outra dica, que é um pouco mais fácil: eu falo muito sobre o follow e o unfollow terapêutico, que é a gente seguir nas redes sociais pessoas diversas, plurais, que tenham a ver com a gente, ou que não tenham nada a ver com a gente, para que a gente veja, aprenda a ver beleza, aprenda a ver diversidade, aprenda a ver que o mundo é amplo e diverso, e aprender com outras pessoas também. Eu acho que assim, quem a gente escolhe seguir nas nossas redes sociais é muito poderoso pra gente, e quem a gente escolhe deixar de seguir também! Então fazer essa (análise): “Por que que eu sigo essa pessoa? O que essas pessoas têm para agregar pra mim? O que eu posso aprender?”. E quando a gente segue pessoas com corpos parecidos, como os nossos, a gente começa a se acostumar com o nosso corpo, ver beleza nesses corpos, então acho que é um processo muito importante.
4. Por último, qual momento de autocuidado você acha essencial quando você precisa desacelerar, ou quando está em um momento difícil?
R: Como eu falei, eu sou muito do banho. Então o banho pra mim é um momento muito importante, não só o momento do banho, mas aquele pré, de apagar a luz, escolher música. Eu crio muito esse ritual de autocuidado pra mim. Eu sou muito sensorial, então é o que funciona pra mim. Então passar creme, fazer banho com música, com vela, tudo que evoque outros sentidos pra mim me ajuda a relaxar minha mente. Eu uso muito isso a meu favor, eu uso muito as coisas com cheiro, sons, iluminações, pra poder me trazer pra esse lugar de mais calma e de mais tranquilidade.